domingo, 2 de dezembro de 2012

Jovens criam aparelho que gera energia a partir de urina


Quatro adolescentes chamaram a atenção com um equipamento que gera energia a partir de urina. A ideia foi apresentada na edição 2012 do Maker Faire Africa em Lagos, na Nigéria, evento que reúne pessoas que “constroem coisas”, desde artesanatos tradicionais até invenções modernas.
O gerador foi criado por Duro-Aina Adebola, Akindele Abiola, Faleke Oluwatoyin (as três de 14 anos) e Bello Eniola, de 15. Com ele, um litro de urina fornece até 6 horas de eletricidade.


O sistema funciona com a adição de urina em uma célula eletrolítica que separa o hidrogênio. Ele vai para um filtro e é empurrado para um cilindro de gás. Depois, passa por outro cilindro no qual é removida qualquer umidade e então é empurrado para o gerador.




Mais um ideia para gerar energia! Gostaram?


Fonte: Revista Superinteressante

sábado, 2 de junho de 2012

Virada Sustentável acontece este fim de semana, em São Paulo


Inspirada na Virada Cultural, evento que traz 24 horas de programação cultural para a cidade, a Virada Sustentável apresenta sua segunda edição com peças de teatro, mostras de cinema, exposições de fotos, shows, instalações, performances, oficinas, jogos universitários e outras atrações. Tudo gratuito.


No ano passado, mais de 500 mil pessoas participaram das 482 atrações distribuídas em 78 espaços. A organização do evento diz que a proposta é “inspirar o cidadão a conhecer os temas da sustentabilidade utilizando uma abordagem diferente, na qual a arte e o lúdico aparecem como principais elementos de conscientização para uma sociedade melhor”.
Coleta
Se você tem lixo eletrônico em casa (celulares que você não usa mais, cabos, aparelhos, pilhas e baterias), aproveite para fazer o descarte. A Virada contará com 46 pontos de coleta por toda a cidade. Em 2011, foram coletadas 27 toneladas de lixo eletrônico.

sábado, 24 de março de 2012

Conheça o aplicativo do Facebook que promove a troca de objetos na rede

O aplicativo para Facebook Dois Camelos é uma forma de usar os momentos na rede social para colocar em prática o consumo consciente e colaborativo.
O mecanismo de trocas foi lançado em maio de 2011 e tem seu nome inspirado no Oriente Médio, região na qual o camelo é uma moeda de troca muito comum. Fernanda Athayde, uma das fundadoras da startup, diz que a ideia do nome surgiu depois que ela ouviu a história de um casal de amigos que viajou ao Marrocos: ofereceram ao marido camelos em troca da esposa.
   Fernanda e Rafael, fundadores da Dois Camelos.
Desde que começou, os números só cresceram: são mais de 3.400 objetos oferecidos para troca no aplicativo, que conta com mais de 37 mil usuárioscadastrados. Todo usuário do Facebook tem acesso gratuito ao app.
Além das trocas entre pessoas, a Dois Camelos credencia estabelecimentos comerciais que de alguma forma trabalham com valores socioambientais. “Estes lugares são indicados como Pontos Verdes e anunciados no app”, conta Fernanda.
Ao entrar no aplicativo, você pode cadastrar produtos que esteja oferecendo para troca (livros, DVDs, eletroeletrônicos) e apontar aqueles em que tem interesse. Quando alguém quiser algum produto seu, virá uma notificação por e-mail. Depois, as outras mensagens de diálogo (durante a negociação) aparecerão no aviso de mensagens do próprio Facebook.
Entre as regras do aplicativo, não é permitido cadastrar animais, pornografia, drogas e remédios. “Nunca tivemos um cadastro irregular. As pessoas podem denunciar caso vejam algo que não esteja de acordo”.
Segunda Versão
Em breve, uma versão repaginada do aplicativo será lançada, com nova logo eoutras funcionalidades. “Teremos também parceria com associações e além da troca poderemos doar nossos pertences para instituições”, diz a sócia da empresa.

Por exemplo: no mesmo momento em que você cadastra uma bicicleta para trocar, o aplicativo mostra quem quer o objeto (assim, você não precisa pesquisar um interessado). “Queremos que a ferramenta fique cada vez melhor e faça parte da vida das pessoas. Acreditamos que dar um novo uso a um objeto que está encostado e pode ser útil para alguém pode virar um hábito diário das pessoas”, conclui.
Outro objetivo é valorizar a troca de produtos duráveis, que tenham um bom design e uma vida útil maior. “Acreditamos muito na força do consumo colaborativo. Esta tendência está mudando a forma de negociar, e as pessoas darão mais importância ao acesso e não à posse. Por meio da ferramenta, elas terão como encontrar o que precisam sem precisar comprar uma mercadoria nova”.
O aplicativo está entre os dez finalistas do Prêmio Greenbest Brasil 2012, na categoria Sites e Aplicativos.
Curtiu a ideia de fazer trocas daqueles objetos que você não usa mais pelo Facebook?

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Vale ganha o prêmio de pior empresa do mundo

Na última sexta-feira, foi anunciado o vencedor do The Public Eye Awards, prêmio que elege a pior empresa do mundo. No dia 13 de janeiro, o Ideias Verdes apresentou um resumo sobre a indicação de cada uma das 6 finalistas deste ano.


Um os argumentos que levou a Vale à lista de finalistas é a sua participação naconstrução da Usina de Belo Monte. Ao rebater, a empresa afirma que “a aquisição de participação no projeto Belo Monte (9%) é consistente com a estratégia de crescimento da empresa, garantindo o suprimento de parte de suas necessidades futuras no Brasil”.


Durante o período de votação, o Movimento Xingu Vivo criou o site Vote Vale e agora apresenta um vídeo de agradecimento a quem votou na empresa:





segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Está aberta a votação para escolher a pior empresa do mundo

O Greenpeace e a ONG Declaração de Berna realizam, desde 2000, uma premiação que escolhe a pior empresa do mundo, a partir de casos de violações de direitos humanos e crimes contra o meio ambiente.
Chamado “The Public Eye Awards” (algo como “olhos do público”), o prêmio tem na sua lista de finalistas, pela primeira vez, uma empresa brasileira, a Vale. A votação on-line está rolando e o resultado será revelado no dia 27, durante Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
Conheça as empresas finalistas e entenda porque elas concorrem a pior empresa do mundo, segundo a organização do prêmio.

1.VALE
(Nós transformamos florestas em minas e barragens. Não importa como)






Setor: Mineração, com 120 mil funcionários.
Origem: Brasil
Participação na polêmica construção da Usina de Belo Monte, reassentamento forçado de mais de 40 mil pessoas, condições desumanas de trabalho, medidas de proteção ambiental insuficientes e apreensão ilegal de terras. Em 2009, despejou cerca de 114 milhões de metros cúbicos de efluentes industriais e à base de óleo em rios e oceanos. No mesmo ano, sofreu 111 ações judiciais e 151 investigações criminais.

2.FREEPORT

(Uma ameaça aos indígenas e ao meio ambiente, não só na mina de ouro e cobre em Papua Ocidental)





Setor: Mineração de ouro e cobre, com 29.700 funcionários
Origem: EUA
Exploração da região de Papua Ocidental (na Indonésia) durante quatro décadas, com contaminação de rios e reservas naturais (todos os dias, produz cerca de 230 mil toneladas de rejeitos contaminados com metal pesado), repressão violenta e expulsão e marginalização de índios (muitos passaram a viver em favelas e tiveram sua cultura “arruinada”). “Essa forma de colonização econômica leva a uma desintegração social, prostituição e promove o aumento acentuado de infecção por HIV na população“..

3.BARCLAYS

(Apostar em preços de alimentos os coloca fora de alcance, mas dá um saboroso lucro a Barclays)





Setor: Bancário, com 145 mil funcionários
Origem: Reino Unido
Especula preços de alimentos para comprar e vender contratos no mercado financeiro. O mercado de especulação de alimentos praticamente dobrou nos últimos cinco anos e o resultado foi um “dramático” aumento nos preços, que atinge comunidades pobres ao redor do mundo e aumenta ainda mais a fome e pobreza. Em alguns países, esse aumento leva a população a se endividar e muitas vezes a aceitar trabalhos em regime de exploração, além de “tirar” o dinheiro que seria usado pelas famílias em saúde e educação.

4.SAMSUNG

(É hora de encarar a verdade)






Setor: Eletroeletrônicos
Origem: Coreia do Sul
Uso de químicos tóxicos (alguns proibidos) sem proteção adequada aos trabalhadores e negação de responsabilidade de doenças adquiridas pelos funcionários devido a atividades da empresas. Vários foram diagnosticados com câncer relacionado ao uso dos produtos (alguns, inclusive, morreram jovens). Em testes, a empresa não revelou 10 dos 83 químicos usados, argumentando que a informação era de segredo comercial. Além disso, há pesada repressão a ativistas pelos direitos humanos.

5.SYNGENTA

(Como envenenamos pessoas e meio ambiente? Vendendo nossos pesticidas mais perigosos e minando a ciência independente)





Setor: Agroquímico, com 26 mil funcionários
Origem: Suíça
Marketing e venda agressivos e uso de herbicidas altamente tóxicos (um deles proibido na Europa, mas ainda comercializado em países do “sul” – ou seja, subdesenvolvidos ou em desenvolvimento). Muitos agricultores sofreram diversos efeitos agudos e crônicos devido ao manuseio dos produtos. Além disso, há o lobby. A empresa é acusada de realizar uma campanha de difamação contra um cientista crítico ao pesticida “atrazina”. A substância, que é proibida na Europa, foi banida pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), mas após muitas reuniões “a portas fechadas” com os membros da agência, a empresas conseguiu o cancelamento da proibição.

6.TEPCO

(Nós não podemos lidar com aquilo que criamos)






Setor: Energia, com 38 mil funcionários
Origem: Japão
A maior companhia de energia do Japão opera os reatores da Usina de Fukushima e é acusada de não priorizar normas e padrões de seguranças e ter resposta ineficiente a situações de emergência. Investigações revelaram que a empresa subestimou o risco de catástrofes naturais, sem inspeções e manutenções adequedas. Laudos de inspeções foram falsificados e falhas estruturais não foram reparadas.





Empresas como Hershey (chocolate), Novartis (farmacêutica) e Shell/Exxon (petróleo) também foram nomeadas, mas não fazem parte da lista final para votação no público. Confira aqui todas as nomeações (em inglês).